Diário de Filipa para Irmãos Ausentes
segunda-feira, 7 de abril de 2014
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Ouvido ao jantar
F: O nao-sei-quantos ja comeu folhas de arvore. Sao saborosas. Mas eu gosto mais de papel.
Dia 3
Já sabemos o nome da amiga, é Mariana, alegadamente a B perguntou-lhe e, para aqueles mesmo curiosos, é a que não tem chapéu (quanto à outra, a do chapéu, a doença parece ter sido apenas que se magoou no recreio e pelos vistos a mãe dela não conhece as rerreiras – este tema tem de ficar para outro post).
Como vêem, a saga do playdate continua e comecei a usá-la em nosso benefício: ontem à mesa ela queria ir a casa de banho – coisa que sabe fazer perfeitamente sozinha – mas, como sempre, queria que alguém fosse com ela. O S ofereceu-se para ir com ela mas ela esclareceu – como se nós precisássemos – que por alguém queria dizer um dos pais. Depois de um impasse momentâneo em que invoquei sem sucesso o facto de ela já ir à escola, perguntei-lhe como é que ela podia querer ir brincar a casa da Mariana se não sabia ir à casa de banho sozinha (i.e. com o S). Não foi tiro e queda porque para desbloquear completamente ainda tive de invocar as rerreiras (ver nota supra neste post) e usar um bocadinho de psicologia infantil à la Bikinho (que apropriado) tipo "eu não estou a acreditar que a B vai sozinha" mas lá conseguimos e ela foi com o S (o que quer dizer que ele a acompanhou e ela fez tudo sozinha). O F ainda quis ir lá “ajudar o S” mas eu expliquei-lhe que era uma ida à casa de banho, não uma festa.
Quando voltou perguntou-me “já posso ir a casa da Mariana”? (e se estão com pena dela leiam E depois da noite do terceiro dia de escola.... ).
Expliquei-lhe de novo que la ir brincar a casa de uma amiga, os pais da amiga tinham de me falar. Acho que esta história ainda vai dar pano para mangas...
E depois da noite do terceiro dia de escola....
Já não tenho ilusões (e se as tive a culpa foi minha porque já o S nos tinha
explicado muito bem que é MENTIRA – não interessa quantas pessoas o digam, que uma
criança que não dorme, passe a dormir só porque foi para a escola) e sei que
vamos continuar sem dormir mesmo que o Super Rino seja um Caicos baby. Eu à conta
dela levantei-me duas vezes e o D mais duas. No meu caso, primeiro foi – claro
está – um problema de mosquitos e depois – às 6h e pouco – porque já tinha
dormido tudo e queria ver televisão – não sei como porque pelo caminho tinha
acordado o D e eu própria – horas depois – ainda não dormi tudo e desconfio que
isso seria uma tarefa para vários dias, quiçá semanas...
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Segundo dia de escola (o primeiro há-de chegar)
Assim que cheguei a casa ontem (totalmente
com os bofes de fora da subida do metro até minha casa) a B anunciou-me que tinha
um playdate hoje com a amiga dela.
Questionada sobre a identidade da amiga,
constatou-se que não sabia o nome dela mas já reduzimos as suspeitas a duas possibilidades:
ou é a amiga que tinha chapéu e estava doente ou é a que não tinha chapéu
(e presumivelmente também não estava doente, embora este ponto tenha ficado em aberto).
Expliquei-lhe que para ela ir brincar a casa
de uma amiga, os pais da amiga tinham de me falar. Ela ia tratar disso hoje. Estou
ansiosa por chegar a casa.
Biti: se a deixássemos, ela governava o mundo...
E na noite do primeiro dia de escola....
depois de uma eternidade de noites mal dormidas, a B adormeceu antes dos meninos (como ela às vezes chama aos irmãos; quando os chamo tenho de dizer "meninos e B" porque senão ela refila. Como é óbvio, ela não é menino...), às 21.30 e só acordou às 6.21!!!!
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